· Episódio “A excluída” (4.12)
Clark assume seu relacionamento com Alicia, mas ela não é aceita por seus amigos. Ao chegarem no Talon Alicia é tratada de forma hostil e grosseira, não dando a ela chance de mostrar quem ela é de verdade.
Lana sofre um atentado e Alicia se torna a suspeita nº1, por ter tentado matar Lana antes.
Clark reforça seu alibi que estava com ela em Grandville e só por isso Alicia não é presa. Até os pais de Clark ficam contra Alicia, dizendo que ela tem problemas e Clark não enxerga isso.
Clark – “ Vocês sempre me ensinaram a ver o lado bom das pessoas e acreditar nelas. E Alicia merece uma segunda chance.”
Clark pede ajuda a Chloe para tentar descobrir quem poderia ter poderes semelhantes ao de Alicia, mas ela não acredita que outra pessoa tenha motivos para querer matar Lana. Tim aparece e interrompe a conversa de Clark com Chloe para entregar um artigo que ele escreveu para o “Tocha”. Clark aproveita para perguntar se ele viu algo suspeito na noite passada, Tim diz que viu uma loira no beco atrás do Talon.
Clark exige de Alicia explicações, ela se defende dizendo que a loira não era ela. Na conversa Clark descobre que Alicia não está mais usando seu bracelete de chumbo que a impedia de se teletransportar, passando a ter uma sombra de suspeita.
Ao ir buscar sua mãe no Talon, Clark escuta Jason sendo atacado. Ao socorre-lo encontra a echarpe de Alicia.
Com a Echarp de Alicia em mãos, Clark pergunta a sua namorada como isso foi parar no local do atentado de Jason. Sem saber explicar, Alicia jura que é inocente.
Clark – “ Todo mundo acha que foi você.
Alicia – Por que eu tenho meus poderes? Por que eu sou uma aberração? Se eles soubessem o seu segredo, talvez você fosse um suspeito também.
Clark – Não, isso não é sobre suas habilidades.
Alicia – É muito fácil para você dizer Clark. Todo mundo te acha normal. O que eles pensariam se soubessem que você é exatamente igual a mim?
Clark pede para Alicia ir até a delegacia, ela concorda com a condição de Clark revelar seus superpoderes. Clark não aceita sua condição.
Alicia - Não entende que quando as pessoas souberem, terão que nos aceitar pelo que realmente somos...Esse é o único jeito para que sejamos livres, Clark...”
Alicia desaparece.
Clark convencido da culpa de sua namorada, resolve entregar sua echarp a Xerife. Para sua surpresa, a xerife afirma que não poderia ser Alicia, já que na hora do atentado de Jason, ela estava depondo na delegacia.
Alicia vai até o jornal “Tocha” para provar a Chloe que Clark é uma aberração como ela. Alicia quer que Chloe escreva uma matéria para que todos saibam que ela não é a única “freak”. Alicia se teletransporta com Chloe para seu carro e liga para Clark pedindo socorro, alegando que o carros está desgovernado. Clark chega com sua supervelocidade e segura o carro com as mãos e Chloe descobre seu segredo.
Lois conversando com Tim sobre o artigo que ele escreveu para o jornal, descobre que ele tem um complexo de impor moralidade nas pessoas. Ele ataca verbalmente de forma agressiva Jason e Lana, com relação a polêmica do envolvimento de professor com aluna, considerando necessário o atentado para puni-los. Lois começa a achar que Alicia não teve culpa nas agressão e resolve avisar Clark sobre suas suspeitas a respeito de Tim, mas Lois não chega a tempo.
Alicia foi atacada em sua casa por Tim, que a enforcou de maneira brutal. Quando Clark chega na casa de Alicia, a encontra morta. Lois conta a verdade sobre Tim tarde demais...
Clark se sente responsável pelo que aconteceu a Alicia por não ter acreditado nela.
Chloe também sente remorso por não ter buscado evidencias antes de culpar de cara Alicia. Ela se sente causadora do sofrimento das pessoas que ela expôs ao montar seu “mural do esquisito”.
Chloe - Lois, se você descobrisse algo, algo que alguém não queira que saibam, contaria a ela que já sabe?
Lois – Depende, essa é uma pessoa que você gosta?
Choe – Sim.
Lois - E não contar o segredo machuca alguém?
Chloe - Não.
Lois - Então, minha resposta é não. Se eu gosto mesmo dessa pessoa, eu não contaria que eu sei. Mas a ajudaria e daria para ela uma força para que talvez um dia esteja confortável para me dizer por si própria.
Chloe - Sem ofensas, mas essa era a última coisa que eu espera ouvir de você.
Lois - Acho que as pessoas tem segredos por alguma razão. Mesmo as mais próximas de você. Tem algo que quer me contar? Você é a pessoa com o segredo?
Chloe – Não, não sou eu não.
Lois - Te vejo daqui algumas semanas. Sei que, não importa a pessoa que seja, irá lhe contar quando estiver pronta.
Cloe vai ao cemitério prestar a poio e solidariedade a Clark.
Chloe – Ei, só queria dizer que eu sinto muito. Por tudo. Devia ser tão difícil ser tão diferente, ter todo mundo te julgando sem mesmo te conhecer. Sabendo que algumas pessoas talvez, nunca te aceitem...
Eu só quero dizer que eu estou aqui para você, para você poder conversar.
Clark aprendeu com o sofrimento de sua namorada o peso da discriminação. O passado de Alicia retornou como uma assombração, um espectro que vaga pela noite fria saindo da sepultura para pedir uma revanche de seus atos. A perseguição por seus dons faz parte de um entre vários de seus temores que gostaria de abandonar para galgar novas metas. Mas as pessoas foram seus maiores empecilhos, que reviraram no túmulo tudo que Alicia tanto lutou para enterrar. Ela percebeu que não se livraria desse estigma e passaria sua vida transportando em seu dorso tudo que ela acreditava já estar extinto. Isso sempre faria parte de sua vida, estaria estampado como um menu com todas suas falhas. Alicia tentou dar uma reviravolta em sua vida, se esforçando para superar seus problemas psicológicos internada em Belle Reve e excluída da vida e todos os prazeres, demonstrando o seu verdadeiro remorso quanto seus atos errados. Tal qual no período do Império Romano, foi capturada, jogada a arena e condenada a morte sem direito a defesa.
“ ... desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você, mas que se morrer, você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar...” (Victor Hugo)
Clark se sente pesaroso e desolado por não poder fazer nada que impedisse Alicia de cair na teia da morte. Entristecido por sua perda, deixa cair lágrimas de saudade, por ver uma luz de vida se extinguir diante dele sem que nada pudesse fazer.
“ Esta vida não é o fim, mas apenas um elo na eterna corrente de seu relacionamento com seus entes queridos”. (Paramahansa Yogananda)
domingo, 14 de setembro de 2008
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