Terceira Temporada - Episódio 14

· Episódio “Obsessão” (3.14)
Clark foi a uma excursão do colégio na Luthorcorp. Ao entrar em um elevador com uma colega de turma, Alicia Baker, eles percebem que há algo errado. O cabo do elevador se rompeu, fazendo-o despencar do trigésimo nono andar. Para salvá-los, Clark usa seus poderes para freiar o elevador, na frente de Alicia. Em retribuição para Clark não ser flagrado, Alicia os teletransporta para fora dali, mostrando também possuir habilidades (um descobre o segredo do outro).
Clark a procura para agradecer e Alicia se diz aliviada por poder partilhar seu poder com alguém. Se achando “parecidos” por ambos terem dons especiais, começam a sair. Após um encontro, Alicia aparece no meio da noite no quarto de Clark, pois não queria que o encontro deles acabasse. Escutando barulho no quarto de Clark, Jonathan os flagra juntos. Clark pede para Alicia ir embora, descendo para conversar com seus pais. Alicia escuta Clark dizendo que gosta dela e que eles poderiam ter uma relacionamento mais sério.
Ao abrir seu armário no colégio no dia seguinte, Clark o vê repleto de fotos de Alicia. Ele a procura, para estipular regras para não invadirem o espaço de cada um.
Clark vai se aconselhar com Lex, mas escuta dele, que de alguma forma foi o próprio Clark que encorajou Alicia a se portar assim. Dando a entender que o relacionamento deles é mais do que casual.
Clark resolve ir conversar com os pais de Alicia. Usando sua visão de raio X, descobre que eles possuem um quarto de chumbo, como único meio de deter os poderes de Alícia.
Alicia escuta seu pai prevenindo Clark, e se chateia com ele. Seu pai, Sr. Baker, sofre um estranho acidente.
Clark desconfia do envolvimento de Alicia nesse acidente, e ela acaba confessando sua culpa.
Clark quer que Alicia se entregue para a polícia e ela desaparece. Para conseguir pegá-la, bola um plano com Chloe para dizer que está escondido e precisa de sua ajuda. Alicia vai a seu encontro, Clark diz a Alicia que esta sendo acusado como suspeito do acidente do Sr. Baker. Como pretexto de se esconder a leva para um quarto revestido com tinta de chumbo, para evitar que Alicia fuja se teletransportando. Alicia retira de sua bolsa um meteoro imobilizando Clark.
Achando que Lana é o impedimento da relação entre eles, Alicia resolve se livrar de Lana. É impedida por Clark, que após se livrar da krytonita, derrama a tinta contendo chumbo sobre ela. Alicia é internada na clinica Belle Reve.
Martha- “ Clark, querido... algum dia encontrará uma pessoa certa para você” (3.14)
Clark se envolve com Alicia, que faz de tudo para mantê-lo ao seu lado, criando uma fixação por ele.
Como Clark, Alicia também estava em busca de um parceiro ideal para completá-la, e que entendesse suas habilidades. No caso dela, essa “busca” por um “outro” foi de uma forma tão obsediante, que veio carregada de todo tipo de desequilíbrio, espelhando um caráter doentio. Seu amor virou posse, a paixão se transformou em doença.
“Essa enfermidade a que os amantes chamam de ciúme e a que melhor chamariam desespero raivoso tem por componentes a inveja e o menosprezo. Quando tal enfermidade domina a alma enamorada, não existe ponderação que a sossegue nem remédio que a possa curar.” (Cervantes)
Seu comportamento então minou a relação entre eles. Criando conflitos, que a princípio só existiam em sua mente, Alícia acabou entrando em choque com Clark. O excesso dessa descontrolada paixão tomou conta de Alícia, que não conseguia mais tirar Clark de seu pensamento. Alicia se sentia reprimida e descobriu em Clark a solução de seus problemas, se deixando levar pelo desejo descontrolado de obter Clark “custe o que custar”. Ficando completamente perturbada. “ Amor: uma perigosa doença mental” (Platão).
Como disse Martha, Clark aprendeu que não há ninguém como ele... apesar de possuir dons, nem todos que tem superpoderes são tão especiais como Clark. Que um dia, poderá se relacionar com a plenitude de seu amor, sem deformar esse sentimento tão sublime em degenerações egoístas.
“O amor sendo cego, os enamorados não podem ver as loucuras que cometem”. (Shakespeare, O Mercador de Veneza)