monica burich no studio da warner bros

ESCLARECIMENTOS

Este material não fazia parte da realidade do meu momento atual, tornou-se aos poucos um grande sonho, que trouxe para minha vida esclarecimentos e elucidações. Por isso decidi compartilhar com outras pessoas a grande experiência que foi essa viagem a o mundo de Smallville.
Minha principal meta é apresentar um material para que os leitores tirem suas próprias idéias e deduções partindo do meu ponto de vista.
Deixo explicitamente transparente que não me julgo uma grande entendedora dos assuntos específicos de cada episódio. Mas, tenho um enorme encanto e constante interesse por esses temas. Me considero uma curiosa e uma amante insaciável de múltiplas áreas. Quero acrescentar também, que meu conhecimento e credenciais profissionais não abarcam essa gama profunda de assuntos. Para me tornar uma melhor conhecedora, apenas me deixei seduzir com o seriado Smallville e me dediquei a pesquisar cada vez mais um grande número de áreas do saber.
Para iniciar esta obra contei com a ajuda de várias pessoas que me motivaram a seguir em frente, com apoio e, sempre me preenchendo de energia, através do mais nobre dos relacionamentos: O de mestre e aluno.

domingo, 14 de setembro de 2008

QuartaTemporada - Episódio 21

· Episódio “Para sempre” (4.21)
Chegou o último ano do colégio e cada um vai seguir o seu caminho. Clark optou em estudar em Central Kansas para ficar mais perto de casa e poder ajudar seus pais com os afazeres da fazenda. Jonathan não concorda em ver seu filho deixar escapar a oportunidade de ir para as melhores Universidades, só por causa dele. Mas Clark sabe que ninguém pode substituir seu trabalho, pois todas as fazendas do condado tem pelo menos cinco empregados para ajudar sua manutenção. Jonathan não acha justo sacrificar o futuro de seu filho, com tanto potencial:
Clark – “ Não é um sacrifício meu pai, é uma escolha.
Jonathan - É uma linha muito tênue, não acha?
Seu pai não quer que Clark abra mão de seus sonhos, como ele fez em sua juventude e apesar de seu filho ter muitas capacidades potenciais, ele não as pode exercê-las com dignidade permanecendo ali. Clark não quer desamparar seus pais, fazendo com que suas conquistas ocorram em detrimento das perdas de sua família. É o dilema entre buscar sua realização ou o dever. Claro que o ideal é adequar sua busca por concretização aos seus encargos como filho, mas é um tempero muito difícil de se conseguir. Sua consciência não lhe permite ignorar que seus pais não podem cuidar do rancho sozinhos e por outro lado oportunidades maravilhosas de progresso andam de mãos dadas novas explorações.
Jonathan – “ Porque você se parece muito comigo, eu tinha passagem aberta para a Met-U quando me formei, o problema é que meu pai precisava de mim nessa fazenda, então eu fiquei.
Clark - Essa era uma grande oportunidade para jogar fora, por que não me contou?
Jonathan - Eu não queria te desanimar, por mais que eu amasse meu pai, parte de mim ainda se ressente por
ele precisar tanto de mim, eu não quero que sinta isso, não é o tipo de pai que eu queria ser.
Clark - Pai, isso não é sobre o tipo de pai que você é, é sobre o tipo de filho que quero ser”
Clark vai até o colégio buscar sua beca de formatura, encontrando Lana. Ao vê-la com o capelo (chapéu especial da formatura), “sua ficha cai”... ele percebe que tudo realmente acabou. Olhando saudoso pelo corredor que encontrava Lana todos os dias, se deixa abater por uma certa melancolia, ao ver findado seus tempos de colégio e principalmente perder a chance de poder ver Lana com frequência. Ele e Lana começam a recordar os primeiros dias de aula e em meio a tanta nostalgia percebem que Chloe não veio buscar suas vestes para a formatura. Eles vão até o jornal “Tocha” procurar Chloe, descobrindo que ela nem soltou a circulação da ultima edição. Isso dá a certeza que algo errado está acontecendo, pois Chloe jamais deixaria o ultimo dia de aula se encerrar sem deixar suas derradeiras palavras.
Chloe estava assinando o anúario do Colégio de Brendan, quando algo inusitado acontece...
O anuário de Brendon parece possuir um poder sobrenatural, pois bastava que assinasse nele para que a pessoa sumisse de onde estava e "pousasse" no lugar desejado por Bredan, como um tipo de passagem no tempo/espaço.
Ela surge em uma espécie de “cópia” do colégio Smallville, onde fisicamente tudo foi construído praticamente igual. Chloe descobre que isso faz parte de um elaborado plano para raptar alguns alunos da escola, que são escolhidos para serem colecionados e guardados nessa “escola-prisão” que Brendon criou. Indignada, Chloe interpela Brendon o porque disso. Ele explica que quer manter a melhor época de suas vidas. Chloe tenta expor seus argumentos, de modo que Brendon perceba que todos precisam prosseguir com suas vidas, um período termina, mas novas oportunidades estão lá fora a espera deles. Relatando o que lhe aconteceu, Bredan explica porque ele não vê razões para prosseguir: ele não foi aceito em nenhuma faculdade. gritando com todos, Bredon recomenda que não tentem fugir, pois os rebeldes irão ser transformados em bonecos de cera. Bredan sai em busca de mais “espécimes” para seu “colégio pessoal” e, captura Lana.
Clark percebendo que vários alunos do colégio começaram a desaparecer além de Chloe, pede ajuda a Lois para encontrá-los. Lois diz que a última vez que viu sua prima, ela estava conversando com o fotógrafo do jornal, Bredan. Eles vão para o laboratório do colégio perguntar a Bredan sobre Chloe. Ao chegar na oficina de fotografia, encontram as fotos de todos os alunos desaparecidos em uma espécie de mural, como um tipo de lista. Clark encontra também uma planta baixa de uma construção semelhante a da escola, em um galpão que pertence a construtora Nash, um tipo de “recriação” da escola.
Clark e Lois vão até o endereço do galpão, se separando para buscar uma entrada. Lois é logo descoberta por Bredan, que a transforma em um manequim de cera. Com um bastão, Bredan tenta quebra Lois em pedaços, mas é impedido por Clark.
Clark – “Brendon, você tem que soltar todos...
Bredan - Eu queria que você fizesse parte disso Clark, mas vocês não tinham direito de entrar aqui!
Clark - Você tem que deixá-los ir, as coisas mudam, não importa o quanto não queremos que mudem, não podemos viver o colegial para sempre.”
Bredan tenta usar seu poder em Clark e não consegue, sofrendo também o refluxo de seu poder “petrificante”, que foi refletido em Clark e voltou para ele próprio. Seu toque se cera transformou ele mesmo em sua obra principal, encerrando o acervo de manequins-humanos. Estando perto da escada o corpo de cera de Bredan cai do segundo andar, quebrando o corpo de Bredan em vários pedaços. Ao se espatifar e morrer, todos que estavam transformados em estátuas voltam ao normal e vão para o Colégio verdadeiro.
Chloe vai a sua sala, sede do jornal “Tocha” pegar seus pertences restantes e terminar de desmanchar o famoso “Mural do Esquisito”. Olhando da porta sua sala vazia na qual depositou parte de sua vida, sente seu peito apertado ao ver que vai ter que deixar tudo isso para trás.
Chloe encontra Lana e Clark também saindo da escola, eles olham para o alto vendo a chuva de papeis que cai sobre eles, da comemoração do final do colegial.
Chloe - Obrigado... Acho que é isso então...
Clark - Não é como se não fossemos mais nos ver certo?
Lana - Você terá os verões e feriados
Chloe - Isso é uma droga!
Lana – É, Bom tempo...
Clark - De repente aqueles testes e professores que odiávamos parecem bem menos assustadores que a grande
dúvida que está pairando no ar agora
Lana - Depois do que aconteceu com o Brendon pensei que seria muito mais fácil dizer adeus a tudo isso.
Clark - Há muito aqui do que se despedir.
Chloe - Sem querer ser contra vocês, mas depois de ver como Brendon ficou e estar trancada numa jaula, acho que não há nada mais assustador que ficar preso ao passado e nunca seguir em frente. Espere um minuto... Lana você disse que eu teria os verões e feriados mas e você?
Lana - Eu vou ficar em Smallville
Clark - Achei que tivesse dito que não tinha certeza...
Chloe - Não quer conhecer o que há lá fora?
Lana - Foi exatamente para isso que fui para Paris ano passado, mas teve uma razão pela qual voltei, não tenho certeza se já explorei todas as possibilidades, que há aqui... ( Lana olha para Clark)
Chloe - Talvez as coisas não mudarão tanto assim, apesar de tudo...”
Todo fim deixa sempre uma ponta de tristeza, não há como fugir disso. Para se partir para o futuro, as lembranças precisam ser deixadas nas “caixinhas do passado”. A saudade dos momentos felizes e das doces lembranças dos momentos compartilhados invadem a mente. Momento estranho, pois trás gostinho de novidade mesclado com nostalgia. É a vontade de ficar e ir embora ao mesmo tempo. A esperança de viver coisas novas consola, mas o medo da despedida assusta, mas é preciso ir. A vida empurra para frente e é preciso olhar com confiança para o futuro. Nunca fechar as portas, pois elas é que nos levam a novas possibilidades. Todos terão em seus corações recordações inesquecíveis, e por isso a dor da despedida é tão visceral. Mas eles tem a consciência de que é preciso seguir a correnteza da vida, porque a vida não para e isso é uma verdade inescapável.
Na hora da partida é preciso disfarçar a voz que falha com um nó que a impede de sair alegremente, junto a um fôlego curto, resultado do cheiro de término no ar. Dá vontade de parar o tempo, porque essas horas se esvaem rápido demais. O buraco que o vazio do momento trás é anemizado com a fantasia de novos reencontros.
Clark, Lana e Chloe foram saindo do colégio e relembrando aqueles momentos inesquecíveis que estavam gravados indelevelmente no interior de suas almas. Ao se despedirem reforçam os laços de amizade que os sustentaram até aqui, confirmando que esses sentimentos são maiores do que eles e não morrerão jamais.
Clark aprende que a tristeza faz parte, pois ficarão um tempo sem esse contato que já faz parte do seu dia a dia, mas a fase que agora se inicia é só mais uma etapa dessa luta de sempre, repletas de expectativas e dúvidas. Clark percebeu que não era hora de falar das incertezas e sim compartilhar as emoções.“ A água que você toca dos rios é a última daquela que se foi e a primeira daquela que vem. Assim é o tempo presente.” (Leonardo Da Vinci)
Clark sabe que vai deixar no passado muitas coisas que marcaram e mexeram com sua existência, todas com sua devida importância no seu momento. Uma de suas maiores certezas, é a recordação de ter guardado dentro dele todas as suas verdadeiras amizades.
“O tempo, a ausência e a distância jamais poderão tirar do meu coração as imagens daqueles que souberam cativar a minha amizade. Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, mas não vai sozinha e não nos deixará só, porque levam um pouco de nós e deixam um pouco de si. Há os que levam pouco e deixam muito, e há os que deixam pouco e levam muito. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que não nos encontramos por acaso”. (Charles Chaplin)

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