·         Episódio “Talismã” (3.20)
Lionel descobre um artefato nas cavernas Kawatches, “Palak”. Ele chama o Professor Willowbrook  para fazer um  estudo tipológico do artefato encontrado,  já que ele é um dos poucos  que trabalha com pesquisas desse gênero.
O professor chega acompanhado de Jeremiah Holdsclaw, seu aluno e futuro líder do povo Kawatche.  Jeremiah  pede a Lionel  para levar a peça sagrada para estudos no museu mas, Lionel não permite, para evitar que seu acervo seja saqueado. Jeremiah toma o artefato, quebra seu envoltório, liberando o punhal, ficando com os mesmos superpoderes de Clark, desaparecendo com  ‘ Palak”.
Professor Willowbrook procura Clark, avisando que seu destino foi revelado, conforme a profecia:
Conta-lhe  sobre a  descoberta desse pequeno objeto, “Palak”, conhecido como a Lâmina das estrelas, desaparecida a 500 anos. Conforme a lenda, ela irá brilhar sobre Sageeth, para Naman identificar e destruir seu maior inimigo. Clark começa a perceber que pode haver um indício de veracidade, ao perceber que Jeremiah adquiriu superpoderes. A historia Kawatche conta que poderes suprahumanos seriam dados ao que iria proteger o punhal, até ele ser entregue a Naman.
Lionel considerando as evidências  da descoberta, procura o professor para obrigar Jeremiah  a lhe devolver a lâmina.
Lionel – “ ... eu já desconfiava há algum tempo, que existiam seres especiais capazes de façanhas assim. Agora sei que estava certo”.  (3.20)
Professor Willowbrook explica-lhe que a lâmina não lhe pertence, e caso a pessoa errada (Sageeth) pegue o punhal, ele se desintegrará, pois Sageeth é o Arauto das trevas.
O professor  diz que somente Clark pode deter Jeremiah, pois ele é Naman.
Prof. – “ Aquele que nega seu destino pode fazê-lo sofrer tanto quanto seu maior inimigo.”
 Decidido a colaborar, Clark  vai até a universidade, encontrando a sala de Jeremiah revirada, com um símbolo pintado na persiana.  O desenho é o  mapa do lugar de “descanso”, o cemitério onde os velhos Kawatches praticam seu ritual de morte.  Clark e o professor vão ao local do desenho, encontrando Jeremiah, ele acha que é Naman. O professor lhe diz que ele, Jeremiah, interpretou a lenda errado. Clark fala que Jeremiah está se deixando corromper pelo poder da lâmina. Jeremiah não escuta, dizendo que irá matar Sageeth.
Clark se sente confuso, o professor Willowbrook diz que ele é Naman,  Jor-El que ele é um guerreiro Kryptoniano e ele só quer ser Clark Kent.  De qualquer forma, precisa proteger Lionel, mas não sabe como tirar a lâmina de Jeremiah.  Jonathan sugere que talvez Jeremiah tenha o mesmo ponto fraco de Clark, a Kryptonita.
Clark pede ao professor para enviar um recado pela tribo para Jeremiah, que vai ao encontro de Clark. A tentativa de enfraquecê-lo com a Krytonita não deu certo e Clark se fere gravemente quando Jeremiah atravessa o punhal  em seu abdômen, pois a lâmina é feita de metal Krytoniano.
Ao ver Clark caído sangrando, Jonathan coloca suas mãos sobre o corte para tentar estancar a hemorragia e, de suas mãos surgem raios dourado luminosos que envolvem Clark  curando o ferimento.
Clark – “ você salvou minha vida.
Jonathan – Eu não salvei sua vida, filho. Eu fui apenas um instrumento, o condutor.”
Jeremiah captura Lionel, Clark sai para salvá-lo. Ao se deparar com Jeremiah, Clark trava com ele  uma briga digna de Titãs e num choque com Clark Jeremiah deixa cair o punhal e desfalece.
Palak cai na pedra onde Lionel estava sendo desamarrado por Lex, ambos tentam pegá-la e ela se desintegra. 
Clark percebe que toda profecia se realizou, a lâmina brilhou e se transformou em pó, quando um deles a tocou., ou seja, Lionel ou Lex  será o seu maior inimigo.
Clark – “ ... não preciso da lâmina para saber que Lionel Luthor é uma má pessoa.”
Martha – “ se vai acreditar nessa lenda, precisa encarar  o fato que pode ser Lex...”
Clark – “ Ainda não estou pronto para isso...”
Jonathan – “ Clark, os Kawatches pensam que você é o salvador. Jor-El deseja que seja um conquistador.
Com ou sem lâmina não pode deixar que lhe digam o que deve ser.
Clark – “ Em que acredita que me transformarei?
Jonathan – “ Não sei. Poderia ser o maior dos heróis, ou o mais simples dos homens. A única pessoa que pode escrever esta história ...é você.
Lex procura Clark  para falar sobre a lenda Kawatche:
Lex- “ Sabe, andei pensando muito nesta profecia. Tenho uma nova interpretação, quer escutar?
Clark - Claro!
Lex – “...Este Naman, provavelmente vindo das estrelas, tem o poder de 10 homens e lança fogo pelos olhos, certo?
Clark - Isto é um conto, Lex.
Lex - Eu sei. Mas se uma pessoa puder fazer isto tudo, ele seria um inimigo formidável. Poderia conquistar o mundo. Poderia transformar-se num tirano sem que  ninguém o impedisse. Isso me fez pensar... Qualquer um que  se dispusesse a enfrentá-lo  teria que ser muito corajoso. Clark, nunca veio a você que  o herói desta história  seja  Sageeth?
Clark está em conflito, perante a escolha de se posicionar na vida, em um duelo interno. Ele sabe que é predestinado a fazer algo,  mas algo realmente válido, algo maior, que talvez supere tudo que ele já imaginou.
Dialogando  com o Professor Willowbrook, Clark  refletia para descobrir seu próprio caminho e, através dos  desequilíbrios próprios de quem recebe uma avalanche de informações, acoplou mais dados em  sua busca.
Ao se confrontar com Jeremiah, Clark viu claramente como os humanos  facilmente se desvirtuam quando  tem poder,  sendo  capaz de despertar  cobiça, ganância e todo tipo de perversão. Seu próprio pai, Jonathan lhe disse que no curto período de tempo que teve seus poderes foi “tentador”.  “ Avaritia est radix omnium malorum” ( A cobiça é a raiz de todos os males)
 Foi importante Clark enfrentar um inimigo com poderes como ele, mas com caráter completamente antagônico ao seu, mostrando que Jeremiah não era digno de ser  o ‘Naman” .
 "Você faz suas escolhas, e suas escolhas fazem você." (Steve Beckman)
Jeremiah, usando  de violência,  mostrando o que ele era capaz de fazer ao seu semelhante, provou nitidamente a Clark o tipo de homem que ele não quer ser.
“ ... desejo ainda que você tenha inimigos: nem muitos, nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas...” (Victor Hugo)
domingo, 14 de setembro de 2008
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